23 de fevereiro de 2016

Por que só hoje a imoralidade televisiva incomoda?

É muito fácil nos dias atuais ver campanhas contra as imoralidades expostas de maneira ostensiva na televisão, chegando até ao ponto de sobrar para a perfumaria Boticário por uma propaganda que nem expôs o assunto homossexualidade duma maneira desrespeitosa (veja esse vídeo do Plaucio Pucci, no mínimo pra ver o outro lado da história). A grosso modo, parece que as pessoas "acordaram", mas será mesmo?
Em uma entrevista dada por aí (não me lembro em qual programa foi), o funkeiro Mr Catra soltou um questionamento quanto a perseguição ao Funk Carioca que tem lá sua validade, pois em meados dos anos 90 as crianças rebolavam na boquinha da garrafa e as pessoas não davam um ai.
Obviamente, o questionamento do Catra foi um chororô típico da sua classe, mas serviu pra que eu fizesse outras indagações relacionadas ao assunto, principalmente após ver um vídeo do Dr Enéas em um debate presidencial de 1994, em que dá uma belíssima resposta à acusação de ser fascista, e já naquela época atentar para as "cenas de lascívia" e de "sexo quase explícito".
Daí vem a pergunta derradeira: onde estavam há 10 anos aqueles que hoje, com toda razão, acusam qualquer beijo gay ou lésbico numa novela? Será que essas pessoas acordaram ou simplesmente só passaram a ver até chifre em cabeça de cavalo apenas por causa da crise econômica? Será que as bugigangas compradas com dólar baixo hipnotizaram o brasileiro a tal ponto que nem perceberam os valores morais sendo feitos de gato e sapato sem a menor cerimônia pela "beautiful people"? Nesse caso, eu me vejo forçado a concordar com algumas acusações feitas por setores progressistas...

22 de fevereiro de 2016

Quem é João Santana, vulgo 'Patinhas', o foragido da vez? Procure Saber!

Fonte: Revista Época
A Operação Lava Jato chegou na fase "Acarajé", cujo marco é a prisão decretada de João Santana, o marqueteiro da Dilma (e de vários outros presidentes eleitos). Mas aqui não se está querendo discorrer sobre os crimes do qual é acusado, mas sim sobre sua curiosa vida pregressa do sujeito que se tornou responsáveis por campanhas de sucesso até em outros países.
Mas toda história tem um início, e foi lá pelos anos 70, quando Santana atendia pelo pseudônimo "Patinhas" e era integrante/mentor do grupo Bendegó, uma espécie de pré-14 Bis. Já nessa época, tiveram o privilégio de ser a banda de apoio do álbum "Jóia", do também baiano Caetano Veloso. O expediente musical do "Patinhas" também incluiu parceria com o também tropicalista Gilberto Gil.
Todas essas conexões artísticas do passado trazem um universo de questionamentos. O certo é que João Santana tem mais a esconder do que uma simples relação com uma presidente claramente corrupta, e seu passado como artista pode ser um dado muito curioso para o atual estado de coisas em um meio tão corrompido pela esquerda. Quanto aos seus antigos parceiros de música, uma sugestão ao pessoal da PF: Procurem saber!

15 de fevereiro de 2016

Daniela Mercury, enfia logo uma melancia na cabeça!

Fonte: Facebook
Quando acreditou-se que a axezeira Daniela Mercury enfim parou de viver nas costas da comunidade LGBT pra promover sua carreira decadente, ela me aparece num trio elétrico, cometendo um ato criminoso, zombando do culto alheio, vestida de Maria e rodeada de seres metade Gogo-Boys, metade freiras.
Não cairei no lugar-comum que muita gente cai de generalizar toda a Axé Music, um estilo que teria tudo pra dar certo, mas aquilo que Luiz Caldas chama de "democracia", se tornou na verdade a trilha sonora da promiscuidade da elite dominante. Mas quanto à primeira geração do estilo, anterior ao Plano Real, aquela em que Daniela se inclui, tinha sua competência nos âmbitos instrumental (não como uns e outros que não se garantem ao vivo e usam playback) e vocal.
Porém, por mais competente que a sra Mercury seja dentro de um estúdio e sobre um trio elétrico, a fase dela já acabou. Se os ex-Beatles Paul e George não conseguiram segurar seus auges como artistas solo por muito tempo, imagina meros mortais. Porém, isso é mais do que natural, e uns conseguem lidar com isso da maneira mais simples, já outros partem pro exibicionismo, pois o vício pelos holofotes fica, e buscam da maneira mais vergonhosa, por mais que não haja o menor mérito nisso.
No caso da sra Mercury, a coisa piora pelo fato de se utilizar das coisas mais abjetas que um sujeito do Show Business pode conceber, fazendo a crença alheia de gato e sapato. No mais, fica a dica: quer aparecer, sra Mercury? Enfia uma melancia na cabeça e se apresente assim num trio elétrico, pelo menos será clara quanto aos seus intentos. E se quiser mesmo assim ofender religião alheia, que faça isso com o Islã se for "homem".

10 de fevereiro de 2016

Irã pode executar metaleiros, mas a Palestina deve ser livre!

Fonte: Livraria Marxista

Segundo consta no portal Whiplash, o site Loudwire notificou que a banda iraniana de Heavy Metal cujo nome é Confess foi presa no Irã, e dependendo do julgamento, os membros podem até ser condenados à morte. São acusados dos seguintes delitos: "blasfêmia; pregar contra o sistema; formar e conduzir um selo ilegal e clandestino de rock e metal satânico; compor letras anti-religião, ateístas, anárquicas e politicamente indevidas; e ser entrevistados por rádios proibidas".
Agora pensa cá comigo: é fácil pra certas hostes empunharem bandeiras da Palestina, que vão do Movimento Passe Livre até os políticos do PSOL (vulgo "Partido de Pirocas"), denunciarem simples atos de legítima defesa do Estado de Israel, sem contar aqueles que chegam ao extremo de pregar o fim de um país que representa um dos últimos bastiões dos valores da liberdade no planeta.
Difícil é ter no Oriente Médio coisas como parada gay, artistas com conteúdo ácido, opositores estrangeiros que cagam regra em outras freguesias (né, Jean Wyllys?), dentre outras que só existem em países democráticos como Israel. Aliás, democracia e respeito a direitos individuais é algo que tá longe de existir nos países islâmicos, principalmente a tal da Autoridade Palestina.
A dificuldade piora se a gente imaginar a possibilidade de algum desses falsos moralistas erguer uma frase sequer em oposição a esses verdadeiros atentados contra os valores democráticos. Ou será que alguém vai surpreender e sair da toca? Só não vale tocar "Imagine" e ficar por isso mesmo, Ok?

2 de fevereiro de 2016

E o "passe livre" dos shows, não rola?


Desconfie de toda causa defendida por artista falso moralista. Sempre! Da Causa Palestina, passando pelo "Fora Cunha" (não estou aqui pra defender esse sujeito, muito pelo contrário), até a turba ensandecida que defende o tal do Passe Livre. Não adianta dizer que o problema está no oligopólio (ou monopólio, dependendo da cidade) mafioso das empresas de ônibus e várias outras causas, a "beautiful people" não tem a menor vergonha de sair em defesa de vândalos ávidos por uma solução falsa.
Fonte: perfil do Facebook 
Fonte: perfil do Facebook

A coisa piora quando você vê, mais precisamente no caso da música, pessoas que posam pra fotos com camisas do Movimento Passe Livre, cujo logotipo é um "simpático" ente destruindo uma catraca. É o caso de Criolo e da banda Ira. E por qual razão seria pior? É só verificar o quão acessível é um show dos ditos cujos. O rapper fez show em Maringá, no ano de 2015, cobrando R$ 52, já os ro(s)queiros cobraram, nos dias 18-19/10/2014, R$40. Isso eu tô falando de preço mínimo, é claro.
Aí a pergunta que fica é a seguinte eles ostentam camisas tão "simpáticas", já não tá na hora, principalmente se tratando de gente que já pegou generosas bagatelas das leis de incentivo, de ser mais generoso com seus fãs e cobrar valores dignos da doutrina marxista que pregam?

1 de fevereiro de 2016

A viadagem tomou conta do rock?

Fonte: algum post no Facebook por aí
Não estou aqui pra dar pitacos acerca da sexualidade das pessoas, mas sim pra falar sobre viadagem, algo já explicado muito bem por Nando Moura. E falando no "mophóbics", um vídeo recente dele foi divulgado pelo Whiplash. E qual não é minha surpresa ao ver o naipe de alguns comentários, que chegam a ser indignos de um site de rock.
Se você soubesse que em um site houvesse gente chamando outrém de "agressivo", acreditaria que estariam se referindo ao Whiplash ou a alguma revista de fofoca pra menininhas pré-adolescentes? Como diabos um sujeito, supostamente admirador de rock, um estilo em que há agressividade em um ou mais componentes, seja o som, seja a letra. Pode ser até heavy metal evangélico, mas o peso é ubíquo, e em alguns casos até as letras, mesmo com mensagens religiosas, carregam a famigerada agressividade.
Das duas uma: ou eu acabei adquirindo conceitos errados e preciso mudar, já que as vossas excelências exigem viadagem até no rock, ou os ditos cujos perderam o senso do ridículo, chegando ao ponto de criar patrulhamento ideológico e implantar células da Gaystapo até mesmo dentro do rock, o que certamente arrancaria risadas do homossexual Freddie Mercury. E eu achando que o capeta iria se dar por satisfeito com os Emos e Coloridos...

Todo estadista tem a cultura que merece, ou: porque Reinaldo não tem razão ao falar de FHC

Fonte: Buzzfeed

Em meu blog, comentei a infeliz entrevista dada por Reinaldo Azevedo ao programa Mariana Godoy entrevista, rebatendo algumas das maiores pérolas soltadas pelo dito cujo. Não bastou falar mal de Jair Bolsonaro, Olavo de Carvalho, dizer que lutou "por democracia" militando em partidos radicais de esquerda, o Chico Buarque às avessas nos brindou com uma frase que, queira D'us, lhe perseguirá pelo resto de sua reles vida: "FHC foi o maior estadista que o Brasil já teve". Se dissesse apenas isso nos pouparia do trabalho de ouvir todo o resto.
Mas a pergunta que fica é a seguinte: como esse sujeito foi o maior estadista da história do Brasil? Será que ele nunca pesquisou com calma o período imperial brasileiro, em que tivemos o prazer de ser súditos de D. Pedro I e D. Pedro II. Respectivamente, um garantiu a integridade nacional e deu a constituição mais longeva do país e uma das mais estáveis do mundo moderno, e pro outro é covardia descrevê-lo em uma linha.
D. Pedro II parou em pleno alvorecer da adolescência uma onda de insurreições que ameaçavam a integridade nacional conquistada com tanto trabalho pelo seu pai, transformou o império tropical num gigante diplomático, fazendo a toda-poderosa Inglaterra reduzir-se à sua insignificância na "Questão Christie". Falando em Inglaterra, só ela superava o Brasil em termos de Marinha de Guerra.
E pra concluir, o Brasil viveu praticamente o seu apogeu intelectual no Segundo Reinado, com uma elite literária de causar inveja nos gringos, negros e mulatos como o engenheiro André Rebouças e Machado de Assis (aquele que fundou, já na República, a Academia Brasileira de Letras!) obtendo posições de destaque na sociedade quase que 100 anos antes de isso ocorrer nos Estados Unidos da América. Em termos de música, o comando estava nas mãos de Carlos Gomes.
Enfim, é uma covardia comparar o Segundo Reinado com o mandato de Fernando Henrique Cardoso, eleito graças a um plano que não criou, que realmente trouxe um sopro de prosperidade e colocou muita gente na sociedade de consumo (palavras do produtor Arnaldo Saccomani), mas o que o padrinho da "Quebrando o Bumbum" fez pra que esse punch econômico pudesse se traduzir em ganho cultural, hein? Podemos dizer que a trilha do governo FHC foi, impulsionada pelo Plano Real, a Axé Music que tomou de assalto as rádios brasileiras e lavou a égua em carnavais fora de época país afora, as trilhas de fundo de rebolamentos na boquinha da garrafa repetidos ad nauseam nos programas de Domingo, os pagodes mela-cueca, o Funk Carioca que estabeleceu modelos mais extremos de tortura em forma de música, e tudo de horrível que se pode imaginar.
Quem é no mínimo analfabeto funcional no assunto cultura, entende os danos que toda essa enxurrada de lixo empestando as rádios brasileiras trouxe para a cabeça do brasileiro. Portanto, aquele que o "Tio Rei" chama de "melhor estadista brasileiro de todos os tempos" no mínimo deixou que fosse plantada a semente maligna do retardo mental que criou o "país dos petralhas", conseguindo dar dois mandatos para Lula e ainda por cima eleger um poste chamado Dilma Rousseff.

11 de janeiro de 2016

O estúpido Tico-Tico Na Rouanet explicou, mas não justificou os gastos do Ministério da Cultura




Publicado por Tico Santa Cruz em Quarta, 6 de janeiro de 2016

Toda a explicação feita pelo "cantor" Tico Santa Cruz, ou melhor, Tico-Tico Na Rouanet, pode até explicar algumas coisas, mas no final não justificam os absurdos praticados pelo MinC. Em suma, ele solta no ar que cada ministério dispõe de um percentual fixo do que é arrecadado pelo rico dinheirinho do "contribuinte", para depois soltar impropérios contra os críticos do mau uso desse dinheiro, pois teoricamente é usado para que o cidadão seja mais inteligente e não alguém estúpido, e isso ele faz da maneira mais mal-educada possível. Pra início de conversa, gostaria de deixar a definição de estúpido segundo o "pai dos burros":
estúpido 
es.tú.pi.do 
adj (lat stupidu1 Que revela estupidez; falto de inteligência, de juízo ou de discernimento. 2Que causa tédio, que aborrece: Trabalho estúpido. Med ant Entorpecido, insensível. 4Bruto, grosseiro, indelicado. Antôn (acepção 1): inteligente; (acepção 4): delicado. sm 1Indivíduo estúpido, falto de inteligência. 2 Indivíduo indelicado, brutal. 
Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=est%FApido


Obviamente não é necessário ser o Professor Pasquale pra saber que o Tico-Tico Na Rouanet foi totalmente estúpido nesse vídeo, tanto no sentido de não mostrar discernimento, quanto na maneira entorpecida, bruta, grosseira e indelicada de arguir. Em primeiro lugar, ele dá a entender que o valor repassado ao Ministério da Cultura é pouco, mas se levarmos em consideração o que já foi gasto tanto com os medalhões da "máfia do dendê" quanto o que é liberado na maior cara-de-pau pra "artistas" popularescos como Luan Santana e Cláudia Leitte, entenderemos que é um valor que faria bastante diferença se bem gasto. Mas afinal, como seria bem gasto?

Segundo o Tico-Tico, a melhor maneira é gastar com obras cênicas de conteúdo pornográfico, shows (nada de música erudita, né?) de bandas como a dele, que estariam no ostracismo se não fossem os prefeitos petistas e patrocínios de estatais, livros soporíferos como os do Chico Buarque (com direito a tradução pra línguas longínquas), sem contar as artes visuais cuja maior função é a lavagem de dinheiro. Enfim, o "cantor" nem leva em consideração que tais investimentos, ainda que totalmente nobres, não servem de nada se não existe investimento mínimo na educação cultural, coisa que deve ser feita desde a tenra idade, e não num simples patrocínio do Ministério da Cultura.

Por fim, esses "míseros" 3% poderiam ser aplicados, por exemplo, na construção de conservatórios em todas as capitais brasileiras, de localização próxima às periferias, com o intuito de formar uma sociedade mais inteligente, para que as crianças aprendam música erudita. De nada adiantará o estado apenas patrocinar algo do Hermeto Pascoal, pois do jeito que está serão apenas destinados aos burgueses, e sendo assim permanece na condição de dinheiro jogado fora, visto que a população normal continuará tendo sua mente formatada em escolas (e podem tirar o cavalinho da chuva: nessa não salvo nem as particulares) que mais parecem um baile funk ou uma sucursal do programa "Esquenta". Se essa minha ideia fosse realmente levada em prática de maneira exemplar, eu tenho mais do que certeza que teremos uma geração mais consciente que a anterior. Entendeu o "Mobral", Tico-Tico na Rouanet?