11 de janeiro de 2016

O estúpido Tico-Tico Na Rouanet explicou, mas não justificou os gastos do Ministério da Cultura




Publicado por Tico Santa Cruz em Quarta, 6 de janeiro de 2016

Toda a explicação feita pelo "cantor" Tico Santa Cruz, ou melhor, Tico-Tico Na Rouanet, pode até explicar algumas coisas, mas no final não justificam os absurdos praticados pelo MinC. Em suma, ele solta no ar que cada ministério dispõe de um percentual fixo do que é arrecadado pelo rico dinheirinho do "contribuinte", para depois soltar impropérios contra os críticos do mau uso desse dinheiro, pois teoricamente é usado para que o cidadão seja mais inteligente e não alguém estúpido, e isso ele faz da maneira mais mal-educada possível. Pra início de conversa, gostaria de deixar a definição de estúpido segundo o "pai dos burros":
estúpido 
es.tú.pi.do 
adj (lat stupidu1 Que revela estupidez; falto de inteligência, de juízo ou de discernimento. 2Que causa tédio, que aborrece: Trabalho estúpido. Med ant Entorpecido, insensível. 4Bruto, grosseiro, indelicado. Antôn (acepção 1): inteligente; (acepção 4): delicado. sm 1Indivíduo estúpido, falto de inteligência. 2 Indivíduo indelicado, brutal. 
Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=est%FApido


Obviamente não é necessário ser o Professor Pasquale pra saber que o Tico-Tico Na Rouanet foi totalmente estúpido nesse vídeo, tanto no sentido de não mostrar discernimento, quanto na maneira entorpecida, bruta, grosseira e indelicada de arguir. Em primeiro lugar, ele dá a entender que o valor repassado ao Ministério da Cultura é pouco, mas se levarmos em consideração o que já foi gasto tanto com os medalhões da "máfia do dendê" quanto o que é liberado na maior cara-de-pau pra "artistas" popularescos como Luan Santana e Cláudia Leitte, entenderemos que é um valor que faria bastante diferença se bem gasto. Mas afinal, como seria bem gasto?

Segundo o Tico-Tico, a melhor maneira é gastar com obras cênicas de conteúdo pornográfico, shows (nada de música erudita, né?) de bandas como a dele, que estariam no ostracismo se não fossem os prefeitos petistas e patrocínios de estatais, livros soporíferos como os do Chico Buarque (com direito a tradução pra línguas longínquas), sem contar as artes visuais cuja maior função é a lavagem de dinheiro. Enfim, o "cantor" nem leva em consideração que tais investimentos, ainda que totalmente nobres, não servem de nada se não existe investimento mínimo na educação cultural, coisa que deve ser feita desde a tenra idade, e não num simples patrocínio do Ministério da Cultura.

Por fim, esses "míseros" 3% poderiam ser aplicados, por exemplo, na construção de conservatórios em todas as capitais brasileiras, de localização próxima às periferias, com o intuito de formar uma sociedade mais inteligente, para que as crianças aprendam música erudita. De nada adiantará o estado apenas patrocinar algo do Hermeto Pascoal, pois do jeito que está serão apenas destinados aos burgueses, e sendo assim permanece na condição de dinheiro jogado fora, visto que a população normal continuará tendo sua mente formatada em escolas (e podem tirar o cavalinho da chuva: nessa não salvo nem as particulares) que mais parecem um baile funk ou uma sucursal do programa "Esquenta". Se essa minha ideia fosse realmente levada em prática de maneira exemplar, eu tenho mais do que certeza que teremos uma geração mais consciente que a anterior. Entendeu o "Mobral", Tico-Tico na Rouanet?

6 de janeiro de 2016

A relação entre a mudança do curriculum escolar brasileiro e o que já ocorre na Europa e nos EUA

No vídeo abaixo, o historiador Marco Antônio Villa fala acerca de uma mudança na base curricular brasileira, mais precisamente sobre a parte de História, que é sua área de domínio. O que estão planejando é, como o mesmo diz, "um crime de lesa pátria", pois eles tem em mente uma abordagem panfletária, suprimindo História Antiga, que contempla Mesopotâmia, Egito, Grécia, Roma, fora tudo aquilo que realmente importa pra qualquer integrante sociedade ocidental estudar. Sobrou até mesmo pra Idade Média em diante, o prato cheio da doutrinação esquerdista. No seu lugar, povos ameríndios e africanos com um grandioso espaço de abordagem, algo que, sem choro, nos influencia apenas de maneira indireta, pois somos parte do ocidente (se é que este ainda existe).

Pode parecer paranoia da minha parte (e de outras pessoas), mas ao saber disso não me veio outra coisa senão o aumento exponencial de afrodescendentes nos EUA adotando a religião islâmica, o número assustador de Mohameds que os cartórios londrinos registram, e as recentes ondas de estupros perpetrados por muçulmanos na Europa.

Mas por que isso? Simples: negros norte-americanos estão sofrendo lavagem cerebral pra acreditar que os ocidentais lhes tiraram do conforto da África, em que praticavam o Islamismo, ainda que na condição de escravos de outros muçulmanos. Agora imagina isso chegando na cabeça dos jovens das favelas brasileiras também? Se já das escolas públicas na condição de bacharéis em sexo, com essa mudança no curriculum, e atrelado ao crescimento do Islã no Brasil, teremos num futuro não muito distante PhDs em estupro na área muçulmana.

Portanto, é dever moral de qualquer brasileiro de bem ser 200% contra essa reforma criminosa no curriculum escolar. Pois do jeito que as coisas estão andando na nossa pátria, cenas como as que estão assustando os europeus passarão a ocorrer aqui no Brasil.

5 de janeiro de 2016

Há coisas mais importantes que a economia. Ou: por que eu não sou libertário.

Na condição de membro dum movimento artístico, não tem como eu colocar meu posicionamento quanto ao embate existente entre libertários e conservadores, principalmente em coisas que tangem inevitavelmente a área cultural.

Querendo ou não, os libertários dominam bastante a área econômica, o que fez gente como Dâniel Fraga adquirir um repentino sucesso no Youtube com suas boas explicações no assunto. Porém, foi só este dito cujo começar a entrar em outros meandros para que este mostrasse a verdadeira face do libertarianismo, defendendo coisas como a venda de órgãos e até mesmo a exploração imoral feita pelo pai da MC Melody, tudo em nome da economia.

E o que isso tem a ver diretamente com a arte e com os artistas? Bem, para ilustrar este artigo eu coloquei a foto de Veneza, cidade que é considerada patrimônio da humanidade e fonte de inspiração para uma série interminável de artistas em razão de sua beleza. Pois bem, imagina se aparece algum bilionário louco querendo comprar a cidade, aterrar os rios e derrubar os edifícios, tudo pra resumi-la em arranha-céus de 100 andares e complexos industriais. Em nome da economia, um libertário não seria capaz de ver imoralidade na ideia bizarra, mas um conservador certamente sabe qual dano pra humanidade isto seria caso fosse levado a cabo.

Parece até coisa de maluco essa historinha hipotética, mas quem conhece tudo o que ocorreu com as irreparáveis perdas do patrimônio histórico de Belém do Pará, cidade em que nasci, nos coloca sob uma triste realidade. A "Casa do pão" perdeu uma estrada de ferro, o Grand Hotel, a Fábrica Palmeira, a Doca do Reduto virou um negócio sem graça, fora prédios mais do que centenários sofrendo incêndios misteriosos (e muito dificilmente seus escombros não darão lugar a um espigão de aparência destoante das edificações vizinhas). Todas essas perdas passaram a ser rotina a partir do regime militar, que ao contrário do discurso de alguns, agiu de maneira totalmente liberal no tocante ao patrimônio histórico da cidade, tudo em nome do "pogreço", e digno de aplausos dos libertários.

Enfim, quando este tipo de discussão chega ao ponto de chancelar, em nome do "pogreço", a destruição de algo positivo construído e preservado com sangue, suor e lágrimas pela sociedade, não há como eu aplaudir ou permitir este tipo de coisa.


Fonte da imagem:
https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/photo_gallery/it/images/large/IT_075_large.jpg