31 de dezembro de 2015

Ro(s)queiro brasileiro, o que você está fazendo ao lado da esquerda?

É estarrecedor ver pessoas que dizem gostar de Rock'n Roll, além é claro dos que fazem o estilo funcionar em terras tupiniquis, totalmente ao lado do governo mais corrupto do Brasil, quiçá do planeta. Pra chegar a esse ponto é necessário muita manipulação, já que um pouco de honestidade intelectual e raciocínio lógico são o suficiente pra entender o contrário.

Pois bem, é necessário ser versado em física quântica pra atestar que Collor é um ladrão de galinhas se compararmos até mesmo com o prefeito paulistano Fernando Haddad? Além disso, é preciso ser o Sherlock Holmes pra deduzir que foi só o Pudim-de-cachaça assumir a presidência da República pro Rock brasileiro descer ladeira abaixo rumo a repertórios capazes de dar inveja ao Pablo do Arrocha e qualquer outro de estilo dedicado somente a cornitude? É preciso ter mestrado em alguma área de Administração pra perceber o dano causado por verdadeiras quadrilhas como o Fora do Eixo a bandas mais sérias e que não desejassem se tornar pelegas? Obviamente, pra nenhum desses fatos citados anteriormente é necessário conhecimento de outro mundo. Ou é preciso ver as listas de censura da URSS que contemplavam até mesmo bandas como Pink Floyd, cujas letras transpiram esquerdismo?

Porém, mesmo com a lógica a um palmo dos olhos sempre aparece algum ro(s)queiro com aquela argumentação furadérrima de que o admirador do estilo precisa ser de esquerda por motivações inerentes. Em primeiro lugar, ideologias não estão necessariamente ligadas a estilos musicais. Em segundo lugar, não vejo por aí ro(s)queiros em crises existenciais em razão da influência fortíssima da obra do católico fervoroso J. R. R. Tolkien exercida em roqueiros até os dias atuais, ou até mesmo a forte presença da obra de Ayn Rand no repertório do grupo canadense Rush.

Enfim, não há razão nem lógica nem ideológica para que haja apoio ou consentimento da cena roqueira brasileira quanto ao que ocorre no Brasil nos últimos 13 anos. Aliás, razão existe, e algumas buscas pelos grandes nomes junto com "Lei Rouanet" já são o suficiente.

Manifesto Reartivista

Celebremos a arte: a manifestação estética da alma humana em busca do belo!
Celebremos a liberdade: o fluxo constante das possibilidades, elixir de toda criatividade!
Celebremos a arte livre: aquela que é fruto da consciência do artista e que não deve ser submissa a um pensamento dominante!
Onde está a arte livre nestes tempos obscuros? Como não rechaçar esquemas políticos qual o Foro de São Paulo que agem em prejuízo à liberdade artística e aos valores em prol da vida, usando de sofismas e ideologias, buscando os próprios interesses de poder?
Somos artistas ativistas apartidários. Não nos cabe qualquer termo de cunho político ou ideológico que nos associem a motivações alheias ao nosso verdadeiro objetivo: devolver a liberdade para os artistas! A arte é nossa artilharia. Com ela, denunciamos injustiças, exaltamos o amor e a vida, conjugamos a união, contemplamos os mistérios, nos abrimos para o novo…
O livre mercado e a livre iniciativa são caminhos para quem busca a arte livre, assim como, dignos também são os adeptos da “arte pela arte”. É o público que deve julgar os artistas. Bem-vindas as iniciativas do passado que contribuíram para a promoção do ser humano! Bem-vindas todas as tecnologias, atuais e futuras, que possibilitem a nossa mensagem chegar ao maior número possível de pessoas.
O conhecimento é amigo da liberdade. O retorno da alta cultura, por meio de uma educação que valorize a formação intelectual e artística, é o caminho pra restabelecer o pensamento crítico do povo brasileiro. É responsabilidade do artista contribuir, por meio de sua obra, para a construção de um país ancorado na busca pela beleza e pela sabedoria.
A arte, num conceito amplo e hodierno, é mais que oferecer interação entre artistas e seu público, mesmo sendo muito importante lograr esse desafio: a proposta hoje é engajar-se ao social, retratando um status que leve à reflexão e às mudanças, quando necessárias.
Que os artistas possam ser vetores, condutores, livres pensadores e não apenas objetos ou frutos circunstanciais de conceitos vetustos, sempre respeitando o que já é comprovadamente necessário seguir, em convincente participação em sua criatividade.
Exaltados sejam os artistas de todas as vertentes cujas produções, repletas de qualidade e relevância, com mérito e valor, busquem sensibilizar as pessoas para a beleza do Amor, da Justiça, da Vida, da União, da Liberdade e da Paz. Levantemos nossa bandeira em todos os meios de comunicação! Conquistemos os espaços com honestidade e coração! Abaixo o pensamento reducionista! Conquistemos a liberdade para os artistas!

Allez Pessoa,
Blanch Van Gogh,
Cássio Gonçalves,
Clevane Pessoa,
Lucas P. de Sousa,
Pedro Lucas Duarte,
Rafael Zandoná,
Rebecca Navarro.